Brasileiros,
Com o fim do BR/19, os torcedores - independentemente de times - perceberam que o ano passado foi uma temporada diferenciada das demais. Não no sentido de uma espécie de revolução tática, mas de mentalidades de jogo e de gestões.
Nem sempre os melhores elencos, vide Cruzeiro, ganham. Percebeu-se também que, times com ótimos investimentos podem ou não ter excelentes resultados, exemplo: Palmeiras com bons jogadores não conseguiu ganhar nada, já o Flamengo conquistou uma Tríplice Coroa (Estadual, Brasileiro e Libertadores) .
Na última temporada, vimos alternativas criativas, e até ousadas, como o Santos de “Sampaoli”, o Fortaleza de “Rogério Ceni”, que mesmo com investimentos menores conseguiram, através de uma mudança de cultura e mentalidade de jogo, chamar a atenção dos apreciadores de um futebol mais vistoso. E por fim, o Athlético Paranaense, com o então técnico Thiago Nunes, combinando um planejamento de anos e gestão financeira equilibrada, conseguiu o título da Copa do Brasil, desbancando o favorito Flamengo.
Cabe destacar ainda a ousadia de Santos e Flamengo em trazerem técnicos estrangeiros (que se inspiraram no futebol brasileiro de outrora) para comandarem seus elencos e ambos conseguiram terminar o Brasileirão no topo. Estamos vendo uma revolução no futebol e esperamos que clubes e torcidas tenham paciência para esses profissionais, os que já estão e que por ventura possam vir a assumir outros clubes, implantem suas filosofias de jogo. O país precisa disso, o futebol brasileiro necessita desse intercâmbio. De forma geral, os europeus inventaram o futebol (Inglaterra) há mais de cem anos e hoje, eles estão nos ensinando novamente, mas dessa vez, em como resgatar nossa identidade.